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sábado, 24 de agosto de 2013
SINTOMAS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é uma das doenças mais comuns em todo mundo, acometendo cerca de 1 a cada 5 pessoas. Em muitos países, mais da metade da população acima de 60 anos é hipertensa.
Neste artigo vamos focar nos sintomas da hipertensão arterial. Se você está à procura de mais informações sobre pressão alta, não deixe de ler também nossos outros artigos sobre o tema:
- HIPERTENSÃO ARTERIAL | Sintomas e tratamento.
- CAUSAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (PRESSÃO ALTA).
- TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO | Captopril, Enalapril, Losartan.
- TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO | Nifedipina, Adalat, Amlodipina…
- HIPERTENSÃO ARTERIAL DE DIFÍCIL CONTROLE.
- EFEITOS DO SAL NA PRESSÃO ARTERIAL.
- ECLÂMPSIA | PRÉ-ECLÂMPSIA | Sintomas e tratamento.
O que é pressão arterial? O que é hipertensão?
Antes de seguirmos com os sintomas da hipertensão arterial sistêmica, uma breve explicação para o leitor entender conceitos básicos.
A pressão arterial é a pressão que o sangue dentro das artérias exerce sobre suas paredes. A pressão arterial é pulsátil, ou seja, aumenta a cada batimento do coração e reduz quando o mesmo relaxa. Sístole é o nome dado à contração do músculo cardíaco, portanto, pressão sistólica é a pressão arterial durante cada batimento do coração. Diástole é o breve momento de relaxamento do coração entre cada batida. Logo, pressão diastólica é a pressão arterial durante a fase em que o músculo cardíaco está relaxado.
A pressão arterial é medida nestes dois momentos, por isso, é descrita sempre com dois valores, conhecidos como pressão máxima e pressão mínima. Na verdade, como acabamos de ver, o nome correto é pressão sistólica e pressão diastólica. Portanto, uma pressão de 110/70 mmHg* significa uma pressão sistólica de 110 mmHg e uma pressão diastólica de 70 mmHg.
* mmHg é a sigla para milímetros de mercúrio, que é a unidade padrão para aferição da pressão arterial.
Os valores da pressão arterial são classificados da seguinte maneira:
Pressão arterial normal: valores menores ou iguais a 120/80 mmHg
Pré-hipertensão: valores entre 121/81 – 139/89 mmHg
Hipertensão grau I : valores entre 140/90 – 159/99 mmHg
Hipertensão grau II: valores maiores ou iguais a 160/100 mmHg
O nosso organismo foi moldado para trabalhar com pressões arteriais ao redor de 120/80 mmHg. Quando nossos vasos e órgãos são expostos a um aumento crônico da pressão arterial, ou seja, à hipertensão, existe um grande risco de lesões nos mesmos, principalmente no cérebro, coração, rins e olhos.
Sintomas da hipertensão arterial
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial é uma doença perigosíssima, pois possui uma característica: ela não provoca sintomas na imensa maioria dos casos. Não é à toa que ela é chamada de “a assassina silenciosa”.
O simples fato da pressão dentro das artérias se elevar não é suficiente para provocar sintomas. Os sintomas da hipertensão arterial só surgem tardiamente, depois que algum órgão já estiver com grave lesão. Na verdade, nestes casos, não são os sinais ou sintomas da hipertensão que sentimos, mas sim sinais e sintomas das consequências de anos e anos de hipertensão não tratada adequadamente, como, por exemplo, sintomas da insuficiência cardíaca, do AVC ou da insuficiência renal.
Por isso, todas as pessoas devem ter sua pressão arterial aferidas pelo menos uma vez a cada dois anos. Se você nunca procurar saber com anda sua pressão arterial porque acha que algum sintoma irá alertá-lo sobre o problema, saiba que você pode estar neste momento com a pressão elevada, sofrendo danos em órgãos vitais.
Reforçando o conceito mais importante deste texto: se você não medir a sua pressão arterial é IMPOSSÍVEL saber se ela está normal ou alta.
Mitos sobre os sintomas da hipertensão
Infelizmente alguns mitos sobre a hipertensão estão tão infundidos entre a população, que mesmo a palavra do médico não consegue convencer o paciente do contrário. É impressionante a quantidade de pessoas que juram saber reconhecer quando a sua pressão arterial está elevada. Vamos dissecar alguns destes mitos:
Sintomas da hipertensão: dor de cabeça ou dor na nuca
Este talvez seja o maior mito em relação à hipertensão. É extremamente comum o paciente relacionar uma dor de cabeça a uma elevação da sua pressão arterial. Vamos aos fatos.
Todo paciente com dor, principalmente se de forte intensidade, apresenta uma pressão arterial acima dos valores habituais, seja ela dor de cabeça. dor de barriga ou dor no dedo do pé. Portanto, é lógico que o paciente vai sempre notar que sua pressão está alta toda vez que tem uma dor de cabeça forte. O problema aqui é confundir causa com efeito.
A pressão arterial só pode ser considerada culpada pela dor de cabeça quando atinge níveis muito elevados, geralmente acima de 200 mmHg de pressão sistólica e/ou 110 de pressão diastólica.. Pacientes com pico hipertensivo, ou seja, elevações súbitas da pressão, muito acima do que é habitual, são geralmente aqueles em que é aceitável associar uma dor de cabeça a um descontrole da pressão arterial.
Aqui cabe mais uma ressalva, se o paciente tem hipertensão grau II mal controlada há meses, ele pode nada sentir mesmo com valores exorbitantes como 220 a 240 mmHg de pressão sistólica.
Conclusão: dor de cabeça ou dor na nuca não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: nervosismo e ansiedade
Outra associação muito comum é entre crises de ansiedade e hipertensão. A lógica é a mesma da dor de cabeça. É óbvio que toda pessoa nervosa vai ter sua pressão arterial mais elevada. Mas é a ansiedade que aumenta a pressão e não a pressão alta que provoca uma ansiedade. Aquela história: “fulaninho anda muito nervoso ultimamente. Isso deve ser pressão alta”, não tem nenhuma base científica.
Porém, mais uma vez, a crise hipertensiva é uma exceção. Em alguns casos, principalmente em pacientes já com coração fraco, um pico hipertensivo grave e súbito (pressões acima de 200 mmHg de sistólica) pode causar um maior esforço para o coração, levando a sintomas com cansaço e falta de ar, que podem provocar muita ansiedade em pessoas mais sensíveis.
Conclusão: nervosismo e ansiedade não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: sangramento nasal
O sangramento nasal é outro sintoma frequentemente associado à hipertensão, mas também que ocorre somente em selecionados casos. Há trabalhos que mostram que apenas 15% dos pacientes que procuram uma emergência por descontrole da pressão arterial apresentam sangramento nasal. Ou seja, 85% dos pacientes, mesmo com crise hipertensiva, não sangram do nariz.
Existem dezenas de causas para sangramento nasal, por isso, antes de culpar a hipertensão, se o seu nariz sangra com frequência, procure um otorrinolaringologista, pois é possível haver outra causa para este problema.
Conclusão: sangramento nasal não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: tonturas
Tonturas não são um sintoma habitual de hipertensão. Na verdade, os pacientes hipertensos já sob tratamento costumam ter tonturas não como sintoma de elevação da pressão, mas sim como efeito colateral dos medicamentos, principalmente quando a pressão cai muito rapidamente.
Se a pressão subir muito e subitamente, e aqui estamos falando de valores acima de 200-220 mmHg de pressão sistólica, é possível que o paciente refira algum grau de tontura ou sensação de cabeça leve. É importante salientar que picos hipertensivos podem ocorrer nos quadros de AVC (leia: 7 SINTOMAS DO AVC) e a tontura é um sintoma comum desta complicação.
Conclusão: tontura não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: ondas de calor e vermelhidão facial
O aumento da pressão arterial não provoca calores nem deixa a face mais avermelhada.
O rubor e o calor facial ocorrem quando os vasos sanguíneos se dilatam no rosto. Este quadro pode surgir por diversos fatores, tais como exposição ao sol, calor, frio, alimentos picantes, vento forte, bebidas quentes, reações a produtos de pele, stress emocional, consumo de álcool ou exercício físico, todos eles situações que podem causar alterações da pressão arterial temporariamente.
Conclusão: Calor e rubor facial não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Considerações finais
O que queríamos passar neste artigo é a noção de que em mais de 90% dos casos a hipertensão arterial é uma doença silenciosa, que pode estar presente durante anos sem provocar nem sequer um sintoma.
Quando os sintomas ocorrem, geralmente estão relacionados a crises hipertensivas, com aumentos importantes e súbitos da pressão arterial, situações que não são frequentes na maioria dos pacientes hipertensos.
Portanto, se você não mediu sua pressão arterial recentemente, é impossível estimar o seu valor. E se você não mede sua pressão arterial de tempos em tempos, pode estar sofrendo lesões de órgãos nobres, que levarão no futuro a doenças graves.
Programa de Ginástica Laboral e Atividades Físicas dentro das Empresas
O mundo vem passando por
transformações de diversas ordens e aspectos. Dentre as várias
transformações, podemos ressaltar o modo de vida dos indivíduos na
sociedade como sendo um dos aspectos que mais sofreram modificações ao
longo do tempo tanto no âmbito biológico, psicológico e social.
Outros aspectos que
também podem ser destacados: a mecanização da indústria, a revolução
tecnológica e a informatização dos serviços. Estes resultam nas diversas
facilidades da chamada vida moderna e refletiram diretamente na maneira
de viver das pessoas.
A competitividade do
mercado globalizado vem influenciando o comportamento dos mais variados
segmentos empresariais. Por esta razão, muitas organizações têm buscado
alternativas para melhorar o desempenho dos seus colaboradores e
conseqüentemente driblar a crise que, via de regra, pode colocar em
risco a sobrevivência de qualquer corporação. Dentro deste cenário, uma
das modalidades que vem recebendo atenção diferenciada é a melhoria da
qualidade de vida.
Freqüentemente as Doenças
ou Distúrbios Ósteomusculares Relacionadas ao Trabalho (D.O.R.T. ’s)
são causas de incapacidade laboral temporária ou permanente,
prejudicando o trabalhador, o Empresário e até mesmo o País. Aqueles têm
sua carreira ceifada no auge de sua produtividade e vêem sua vida
desestabilizada pela doença. O Empresário tem seu quadro funcional
alterado pela perda de um trabalhador em cujo treinamento fez
investimentos, além de sofrer o ônus de ações judiciais.
Toda intervenção
ergonômica visa obter melhorias no posto de trabalho, para promover o
bem-estar do trabalhador. A avaliação dos riscos posturais e da
predisposição ao desenvolvimento de lesões no ambiente de trabalho é
importante para que possamos verificar se as condições laborais
relacionam-se ou não à sua ocorrência e, a partir daí, atuarmos
preventivamente.
De acordo com o
INSS as D.O.R.T. ’s são a segunda causa mais freqüente de afastamento do
operário do trabalho, além de individualmente causam muito sofrimento,
incapacidade e longos períodos de interrupção ao labor.
O aumento da jornada de
trabalho e a monotonia dos movimentos repetitivos têm levado o
funcionário à fadiga. Devido ao pouco e inadequado descanso, a pessoa
não se recupera totalmente, ocasionando problemas sérios, como é o caso
da D.O.R.T.
As patologias
musculoesqueléticas que podem provocar sintomas dolorosos são inúmeras, e
o diagnóstico objetivo da localização das alterações que causam dor em
um paciente com distúrbios musculoesqueléticos ocupacionais, baseado
principalmente nas condições clínicas do paciente, nem sempre é fácil. A
avaliação de um paciente portador de lesão provocada pelo trabalho
engloba fatores musculoesqueléticos, psicossociais, ocupacionais e
legais.
As afecções de origem
ocupacional que são características das D.O.R.T. ’s, acometem músculos,
tendões, fáscias, sinóvias, ligamentos e nervos, de forma isolada ou
associada, com ou sem degeneração de tecidos, atingem principalmente os
membros superiores, região escapular e pescoço. São decorrentes do uso
repetitivo de grupos musculares, manutenções de posturas estáticas,
traumas crônicos, uso de ferramentas manuais. A incidência dessas lesões
vem crescendo nos Países industrializados, onde o aumento da
produtividade e a qualidade do produto são privilegiados em detrimento
da preservação da saúde do trabalhador, devido à intensidade de ritmo,
alta velocidade de movimentos repetitivos e falta de autocontrole no
trabalho sobre determinado trabalho.
Posturas inadequadas,
principalmente as chamadas extremas, que exigem contrações musculares
estáticas e levam a sobrecargas gerais e ou específicas do sistema
músculo-esquelético, constituem um dos fatores principais da origem da
D.O.R.T. Outro grave problema postural causado por lesões musculares é a
lombalgia.
Logo, é preocupação dos
profissionais da saúde e do Empresário moderno a prevenção dessas
patologias para evitar a ocorrência da doença e, quando inevitável ela,
promover o tratamento. Disso se depreende que a PREVENÇÃO realmente
proporciona RETORNO ao Empresário, sobretudo no aspecto econômico.
O que é Ginástica Laboral?
A Ginástica Laboral é uma
prática de exercícios físicos realizados coletivamente durante a
jornada de trabalho, prescrito de acordo com a função exercida pelo
trabalhador. Essa prática tem por finalidade prevenir doenças
ocupacionais, bem-estar através da consciência corporal.
Acreditamos que na era da
Qualidade Total onde o homem passa a maior parte do seu tempo no
trabalho, é imprescindível a identificação e correção dos fatores de
risco que possam promover a ocorrência de lesões no ambiente
ocupacional, permitindo assim ao trabalhador um estado de bem-estar
físico e mental necessários para sua produção ativa no processo
produtivo.
Os benefícios fisiológicos da ginástica laboral no trabalho:
-
Aumentar a circulação sangüínea na estrutura muscular, melhorando a oxigenação de músculos e tendões;
-
Melhorar a mobilidade e flexibilidade de músculos e articulações;
-
Proporcionar a melhora da postura;
-
Diminuir o esforço na execução das tarefas;
-
Facilitar a adaptação ao posto de trabalho;
Objetivos Gerais do Programa de Ginástica Laboral para Empresas
Exercícios físicos feitos
durante a jornada de trabalho têm por objetivo promover, desenvolver e
aprimorar as qualidades físicas dos colaboradores, além de desenvolver a
consciência corporal.
Objetivos Específicos do Programa de Ginástica Laboral para Empresa e Funcionários
-
Orientar posicionamentos mais adequados para o trabalho. Especificações técnicas sob o ponto de vista biomecânico;
-
Orientar, através de palestras, regras básicas de ergonomia para a organização biomecânica do trabalho;
-
Sensibilizar o trabalhador da importância da ergonomia em seu dia-a-dia;
-
Reduzir o grau de tensão no trabalho;
-
Recomendar a ergonomia para o trabalho em diversas posições;
-
Reduzir efetivamente os distúrbios músculo-esquelético;
-
Prevenir a fadiga central e periférica;
-
Prevenir o estresse físico e mental;
-
Corrigir vícios posturais nos postos de trabalho;
-
Evitar e amenizar as causas de L.E.R (Lesão por Esforço Repetitivo);
-
Incentivar e criar hábitos saudáveis;
-
Auxiliar na prevenção de acidentes de trabalho;
-
Aumentar a produtividade;
-
Aumentar dos valores agregados.
-
Prevenir lesões causadas pelo excesso de trabalho através de ginástica laboral.
Benefícios da Ginástica Laboral para Empresa e Funcionários
-
Reduzir o número de afastamentos médicos;
-
Diminuir o número de acidentes de trabalho;
-
Minimizar o absenteísmo.
Tendo em vista o
considerável número de disfunções posturais, dores nas costas e lesões
por esforços repetitivos que acometem os trabalhadores em seu período
ativo, o Projeto “ Corpo em Ação” vem para orientar e prevenir esses
males, contribuindo para uma melhora da qualidade de vida. O projeto
consiste basicamente em aulas/exercícios de aquecimento
músculo-esquelético, alongamento, resistência muscular localizada e
fortalecimento, que muitas vezes vem de encontro com reeducação postural
e refinamento da coordenação motora, além de técnicas de massoterapia
que objetivam o alívio de dores e relaxamento muscular.
Público Alvo
Toda empresa que
desenvolve um programa de qualidade de vida no trabalho, tendo o ser
humano como maior patrimônio da instituição pode implantar o PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL,
independente do número de funcionários ou setores envolvidos. Para cada
cliente é desenvolvidos um projeto personalizado que tem início com um
PROJETO PILOTO que posteriormente é adequado às necessidades específicas
da empresa.
A Ginástica Laboral pode ser dividida em:
Ginástica Laboral Preparatória
Ginástica realizada antes
do início da jornada de trabalho, com duração de 10 a 15 minutos. Seu
objetivo principal é aquecer os grupos musculares que serão solicitados
no desempenho das tarefas dos funcionários, fazendo com que se sintam
mais dispostos ao iniciar o trabalho;
Ginástica Laboral Compensatória
Ginástica com duração
menor, de 5 a 8 minutos, realizada durante a jornada de trabalho. Isso
faz com que se interrompa a monotonia do desempenho das funções,
aproveitando as pausas para executar exercícios específicos de
compensação aos esforços repetitivos, e às posturas inadequadas
solicitadas nos postos operacionais; a massoterapia é realizada neste
segmento a fim de relaxar grupos musculares exigidos durante a jornada
de trabalho.
Ginástica Laboral de Relaxamento
Alongamentos realizado após o expediente: Seu objetivo
é oxigenar as estruturas musculares envolvidas na tarefa diária,
prevenindo as possíveis instalações de lesões.
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