A síndrome do piriforme se refere à inflamação do nervo ciático, quando este passa pelo músculo piriforme.
O músculo piriforme, localizado na região profunda da nádega, permite a rotação externa da coxa e o nervo ciático, que sai da coluna e vai até a perna, passa dentro deste músculo.
O músculo piriforme, localizado na região profunda da nádega, permite a rotação externa da coxa e o nervo ciático, que sai da coluna e vai até a perna, passa dentro deste músculo.
Como ocorre?
Se o músculo piriforme estiver tenso além do normal ou apresentar espasmos, o nervo ciático poderá se inflamar.
A síndrome do músculo piriforme também pode estar associada a corridas em declives (ladeiras) realizadas com grande freqüência.
Quais os sintomas?
Dor na região profunda da nádega, em
queimação e que normalmente desce até a perna. Ela pode aumentar quando a
coxa é movimentada para fora, por exemplo, quando a pessoa está sentada
e cruza as pernas.
Como é diagnosticada?
O médico conversará sobre dos sintomas. Uma
vez que o nervo ciático começa na coluna, ele pode ficar irritado por
uma lesão nesta região, como uma hérnia de disco, por exemplo.
O médico examinará as costas e verificará
se o nervo ciático está irritado na região. Ele examinará também quadril
e pernas e os moverá para descobrir se existe dor com tais
movimentos.
Podem ser solicitados Raio-x, tomografia
computadorizada ou ressonância nuclear magnética da coluna para
descobrir se há alguma lesão. Não há forma de detectar por meio de raios
X se o nervo está irritado na região do músculo piriforme.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressa de gelo sobre a área por 8 minutos, seguidos de uma pausa de
3 minutos. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até
que a dor desapareça.
que a dor desapareça.
• Repouso.
• Medicamentos antiinflamatórios ou relaxantes musculares prescritos pelo médico.
• Fisioterapia.
Quando retornar meu esporte ou à atividade ?
Quando retornar meu esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça
o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que
pode levar a um dano permanente.
pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao
esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for
consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Possuir total alcance de movimento da perna afetada, em comparação à não afetada.
• Possuir total força da perna afetada, em comparação à não afetada.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr em linha reta a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar.
• Não apresentar edema no joelho.
• Fizer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda
velocidade.
• Correr, desenhando no chão um “8”, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a
toda velocidade.
• Fizer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda
velocidade.
• Pular com ambas as pernas e depois somente com o lado lesionado, sem sentir dor.
Como evitá-la?
A melhor maneira de evitar a síndrome do
piriforme é mantendo alongados os músculos que rodam as coxas para
dentro e para fora. É importante aquecer-se bem antes de iniciar
qualquer esporte ou atividade.
Exercícios de reabilitação da síndrome piriformes:
*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia
de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação
acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja
personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e
aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento
muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma
articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a
supervisão de um profissional.
1 - Alongamento Piriforme:
Deitar em decúbito dorsal com os joelhos dobrados. Manter o pé da perna sã apoiado no chão e cruzar a perna lesionada sobre ela. Segurar a coxa da perna sã, puxando o joelho de encontro ao peito até sentir alongar as nádegas e, possivelmente, todo o lado externo do quadril do lado lesionado. Manter por 30 segundos e repetir 3 vezes. |
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3 - Enriste Pélvico:
Deitar sobre as costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. Contrair os músculos abdominais e encostar a coluna no chão. Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. |
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4 - Enrolamento Parcial:
Deitar sobre as costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. Colocar as mãos atrás da cabeça, mantendo os cotovelos para cima. Lentamente levantar os ombros e cabeça do chão, contraindo os músculos abdominais. Manter essa posição por 3 segundos. Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes. Progressivamente, fazer 3 séries. Desafie-se colocando as mãos atrás da cabeça com os cotovelos para fora. |
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5 - Extensão do Quadril de Bruços:
De bruços e com as costas sempre retas, contrair uma nádega contra a outra e, ao mesmo tempo, suspender a perna lesionada, uns 10 cm do solo. Manter a perna elevada por 5 segundos e, então, abaixá-la. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. |
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